Era sexta-feira 13, o mês era setembro, o dia estava naquele seu quente um tanto insuportável, a preguiça estava no ar, geralmente sextas-feiras 13 me dão sorte, nunca soube bem o porquê disso, mas sempre acreditei nisso, outras pessoas o temem, eu o espero ansiosamente; irônico talvez.
Nunca esperei que minhas crenças no numero 13 dessem certo, e no tumulto daquela bagunça
que é um intervalo escolar, nossas bocas se tocaram, por poucos segundos; um
selinho foi roubado propositalmente,
depois os risos vieram; confesso sim eu gostei,foi a tal “atitude” que eu
precisava, do garoto que me dera o ursinho cor de creme; o mesmo que ainda
estava sem nome.
Mas voltando uns dias antes, não de forma nostálgica, a
semana começou nublada; falando conotativamente, e entre provas escolares, conversas
com um ex e choros pessoais, amenamente a semana chegou á sexta... Ah minha
sexta-feira 13, meu dia considerado de sorte, logo o dia do azar; ironia querida,
por que me persegues?
Sabe até gosto dessa ironia.
Sempre achei e vou achar que a vida precisa dessas ironias,
precisamos desafiá-la um pouco (sair do nosso ponto confortável); um professor
me disse não acreditar que os opostos se atraem, fui contraditória, pois
acredito, e a física mostra isso, mas também creio no sentido amor, e tanto na
própria e um tanto fútil ironia, tudo me parece como um quebra-cabeça que não é
feito por partes iguais.
By Diary of Bff’s